A Procuradoria-Geral da República (PGR) divulgou hoje uma mensagem via telemóvel onde apela a todos os cidadãos para que denunciem os casos de corrupção com que se deparem de forma a contribuírem para "uma Angola sem corrupção".
"Juntos por uma Angola sem corrupção. Diga não à corrupção! Denuncie. Direcção Nacional de Prevenção e Combate à corrupção da PGR", este é o teor da SMS enviada hoje pela PGR, embora o texto seja em letras maiúsculas, para significar um "grito" contra este crime e de convencimento das pessoas para a importância desse gesto.
Álvaro João, director do gabinete de comunicação da PGR, explicou ao NJONline que esta mensagem tem como pano de fundo um apelo às pessoas para fazerem a denúncia de quaisquer casos que presenciem ou que tenham sido involuntariamente envolvidos.
"Isto, porque é importante que todos nós compreendamos que temos um papel decisivo no combate a este crime", disse.
O responsável pela comunicação da PGR sublinhou ainda que a medida - o envio deste apelo via SMS - está contemplada no livro que contém o Plano Estratégico de Combate à Corrupção 2018-2022, lançado no ano passado.
"É igualmente objectivo construir uma convicção na sociedade angolana da importância da educação jurídica, porque um cidadão conhecedor dos meios existentes e da importância de a eles recorrer, é um cidadão mais apto para contribuir para uma sociedade melhor", sublinhou ainda Álvaro João.
A pergunta que não quer se calar, é que a PGR tem muitos processos de ex dirigentes e dirigentes atuais do país, que são acusados de desvio do erário publico, e que o povo não vee e nem ouvi como anda o processo destas pessoas, como querem moralizar as pessoas para denunciem à corrupção, se a PGR não ajuda em colocar na cadeia os principais gatunos do país que estão identificados e povo conheço, que diariamente a imprensa e as redes sociais, denunciam os seus atós.
Recorde-se que o combate à corrupção foi um dos pilares mais importantes da mensagem política que sustentou a campanha do Presidente da República, João Lourenço, e esteve em presença contínua durante as suas intervenções políticas de fundo, nomeadamente aquela que sucedeu à sua tomada de posse, a 26 de Setembro de 2017.
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