Deixei cair 12 companhias aéreas de ministros e generais e impedi que eles viajassem com os carros para o estrangeiro, por isto estão a me julgar, disse Augusto Tomás

“As pessoas aqui apanhavam os aviões e saiam do país sem respeitar as regras e eu pus fim a isso. Foi necessário tomar medidas bastante duras, e é lógico, deixei cair 12 companhias aéreas de ministros e generais”

“Foi necessário também, nessa altura, tomar medidas para reverter as situações anormais que havia no aeroporto de Luanda e impedir que algumas pessoas fossem com as suas viaturas até aos aviões”

“havia um congestionamento portuário de cerca de 90 navios encalhados no porto de Luanda, com despesas diárias de 25 mil dólares, despesas essas avaliadas em mais de 2,5 mil milhões de dólares anuais, dinheiro que não revertia para a população”

“essa rede de mafiosos era dirigida pela máfia internacional”

“Foi necessário irmos a Bruxelas, negociar com a União Europeia, com o Estado norte-americano, a China e a União Africana para tentarmos evitar que o Aeroporto de Luanda fosse para a lista negra, o que inviabilizava a aviação civil em Angola”

“Um colega general ameaçou explodir o Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro e o Presidente José Eduardo dos Santos disse “eles pensam que eles é que mandam”

Declarações do ex-ministro Augusto Tomás

Fonte: Novo Jornal

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