Não é possível implementar o IVA num país onde 75 dos 164 municípios não tem energia elétrica, e 90% dos 4 mil contabilista vivem em Luanda, Angola não é só Luanda, disse Filomena Oliveira

Estive a participar num seminário sobre a Implementação do IVA que está prevista para 1 de Julho próximo. Para a maioria dos participantes, o país Não está preparado para a sua aplicação, mas há quem insista em colocar a carroça à frente dos bois. A economista Filomena Oliveira, que arrancou inúmeros aplausos à plateia, considera um absurdo implementar o IVA num país em que 90% dos 4 mil e tal Contabilistas existentes  estão concentrados na capital do país, 75 dos 164 não dispõem de energia eléctrica. Para ela, há uma visão distorcida de que Angola é apenas Luanda.

Por: Ilidio Manuel

Postar um comentário

23 Comentários

  1. Parabéns Filomena parece que és a única voz da razão num país em que o Governo só ouve a sua própria voz.

    ResponderExcluir
  2. Temos de parar com a ideia de fazermos a nossa vida a basear-se na vida do vizinho para conquista de lugares... Devemos respeitar os modelos de evolução para tornarmo-nos grandes e capazes... Os nossos técnicos podem até ser bem formados, mas pecam por serem mal instruídos. Por isso a minha pergunta:
    Aonde e o que fez a ordem dos contabilistas para contrapor esta situação desagradável e extremamente lamentável?

    O país continua a necessitar de quadros como a Senhora Filomena Oliveira.
    Devemos agir com a lógica e não com o calor da emoção.

    ResponderExcluir
  3. Ok. Ainda assim é sim possível aplicar o IVA. O IVA não tem nada haver com território ou número de profissionais

    ResponderExcluir
  4. Os dirigentes Angolano viajam na Europa e quando chegam em Angola implementam o que viram e ouviram, a quem irão efetuar tais desconto? É mais uma vergonha

    ResponderExcluir
  5. Os dirigentes Angolano viajam na Europa e quando chegam em Angola implementam o que viram e ouviram, a quem irão efetuar tais desconto? É mais uma vergonha

    ResponderExcluir
  6. Eu acho que são muitos mais. Aliás o país todo tem falta de energia

    ResponderExcluir
  7. Bem pensado eles querem Nus ver abaixo do posso porquê os que deviam pagar alguma coisa são os que teem bons e altos salários e nesse caso em Angola só são 3/.

    ResponderExcluir
  8. Realmente Angola não é só Luanda...

    ResponderExcluir
  9. Os governantes angolanos do mpla estão sempre com as pernas à frente do corpo...resultado estão sempre estendidos no chão...não fazem nada com lógica....tanta incompetência!

    ResponderExcluir
  10. Boa análise mas mesmo assim penso eu k os nossos governantes pensão sem cabeça.

    ResponderExcluir
  11. Estou de acordo com a Dra Filomena . Estive presente neste seminário.

    ResponderExcluir
  12. E muito tresti nu pais com muito dizebrengo

    ResponderExcluir
  13. Assaltou visível, Angola e os seus políticos. Ass/ Filho do Rei

    ResponderExcluir
  14. Assaltou visível, Angola e os seus políticos. Ass/ Filho do Rei

    ResponderExcluir
  15. Em Angola as decisões são tomadas de forma unilateral, as opiniões não são tidas nem achadas. A implementação do IVA vai causar muitos constrangimentos no seio das populações angolanas. Para o Leste do país será o retorno da guerra, ista vai dar o que falar.

    ResponderExcluir
  16. Mas.o imposto de valor acrescentado a quê? Não há luz, não há água, não há estradas condignas, etc.... Mas vão acrescentar a ovalor a quê?

    ResponderExcluir
  17. Está é a verdadeira realidade desta Angola.Andamos a caminhar durante o dia com as luzes ligadas e quando fazem falta que é durante a noite viajamos de faróis apagados.

    ResponderExcluir
  18. concordo plenamente com a Filomena Oliveira.

    ResponderExcluir
  19. Os dirigentes angolanos, a AGT, etc não são só surdos também são teimosos! Eles precisam conhecer o pais a dentro!!!

    ResponderExcluir
  20. Também acho vão aumentar no nosso sofrimento,o governo só quer lucrar com os pagamento do tal IVA e esquese-se da população.

    ResponderExcluir
  21. Ests Filó fala com propriedade. Quem nos dera termos mais cidadãos e cidadãs como ela na estrutura do poder do Estado.

    ResponderExcluir