Afinal Abel Chivukuvuku foi venenado, por isto foi na África do Sul

Angola estacou completamente no impugno, a conjuração não se limita apenas à figura do ex – Presidente José Eduardo dos Santos, corre em contra mão, e ataca políticos como Abel Chivukuvuko.

O ex – líder da Casa – CE, que acorreu à Clínica Girassol com um diagnóstico de malária com disfunção múltipla de órgão, terá sido envenenado, por anónimos que o queiram ver morto, por satisfazer a vontade política de multidões, e já ser uma ameaça para muitas pessoas: Chivukuvuko foi envenenado.

A política maldosa em Angola, hoje, agigantou – se à altura de uma montanha, é iniludível, haver nesta lógica o reflexo de um estilo e de uma arrogância comparável à dos fascistas, cuja ideologia, se predispõe à esmagar tudo quanto se lhes oponha. Abel Chivukuvuko é um político carismático e brilhante, com capacidades escassas em Angola, que atrai multidões à seu redor, facto este que, somente José Eduardo dos Santos soube durante muitos anos transmitir enquanto político (…) quando nas vestes de Presidente do MPLA, de resto, estão aos montes, os turistas políticos que fazem do Estado uma máquina para engordar as suas contas bancárias, e, nada mostram, nem em ideia, nem em projecção, aliás, levam o tempo todo do seu Governo, concentrados em perseguição à outrem, com vista a destruir a sua imagem, e tornar – se únicos, mesmo incapazes de convencerem com o verbo fácil, as massas, ou as multidões que os circundam.

A política angolana, está longe de gozar um entendimento salutar. Contra esta deturpação fala por si a história actual, marcada pela acusação e conspiração à figura de José Eduardo dos Santos, um homem que ao longo de vários anos lutou, e salvou a nação angolana, talvez os seus créditos de aceitação popular tenham - se enobrecido ainda mais após 2002, quando em combate, Jonas Savimbi sentia pela última vez o bater de seu coração, a forma como deu rumo ao fim das calamidades militares e armadas, que fizeram de Angola num palco para um teatro beligerante que vinha desde longe; principalmente pelo seu gesto de clemência, com que apagou os erros dos seus adversários, no final da guerra civil. Enquanto, isso, numa era já em paz 2017/2019, se assiste hoje, uma nação à atirar – se no fogo por todos os lado (…), até Abel Chivukuvuko já é alvo certo para ser completamente banido da face da terra, não por ter cometido algum mal contra os actores e dirigentes da Nova Angola, que se ergue do passado, porém, por ser um homem dotado de faculdades políticas inéditas, que somente José Eduardo dos Santos as teve, enquanto esteve na vida política activa.

O crédito à rumores de vandalismo político e perseguição implacável aos bons, nunca perde norte, desde logo, Chivukuvuko, em vez de ser contentado e aquartelado num lugar cimeiro nacional, mereceu um troféu hediondo, cujo teor, era um acto venenoso contra sua integridade física.

Os novos tempos, são ricos em fabricar líderes desumanos. Nos novos tempos, o humanismo tornou – se numa palavra fútil. Não há sequer um só, que saiba relevar humanismo algum na política actual, nestes novos tempos de falta de amor ao próximo, que transforma o passado em dejecto tóxico, que faz do passado um mal infernal, que proíbe o passado com uma lei que pune quem divulgar o bem que se expressou neste tempo. Os novos tempos não sabem parir líderes humanistas. Um líder humanista, não fomenta tensão numa nação, um líder humanista não humilha ninguém, não expõe os segredos alheios, um líder humanista não cria ideia de perseguir os seus rivais, um líder humanista não institui o terror mortal como a única forma de fazer face à seus inimigos, um líder humanista não celebra o triste infortúnio que seus opositores alcançam.

Angola parece estar a mudar, mas esta mudança corre num plano inclinado!

João Henrique Rodilson Hungulo

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2 Comentários

  1. O autor dessas linhas deve ter vergonha em difundir tais afirmações. Não dignificam um "intelectual". A Africa não precisa, neste momento, disto. Actuem doutra maneira.

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  2. O autor dessas linhas deve ter vergonha em difundir tais afirmações. Não dignificam um "intelectual". A Africa não precisa, neste momento, disto. Actuem doutra maneira.

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