Governo de João Lourenço só piorou vida dós angolanos

Tudo prova que ao fim de 5 anos de governo nada há - de mudar no que tange a vida social do povo angolano, mudaram apenas as pessoas, porém, a condição social do povo angolano piorou e dirige – se agora ao precipício.
Há, pois, e não só, muita hipocrisia, e muitos embustes que nos levam à erro de juízo com relação a condição social do povo angolano, sobretudo, se acreditarmos em muitos opinion maker de vários tipos, esses que se votam a nobre tarefa de aplaudirem os novos tempos, sem olhar na condição particular do povo angolano: “A vida do povo angolano piorou – se de forma profunda, confirma estudo”. Hoje evidencia – se mais criminalidade que ontem, hoje o angolano vive à beira do precipício, ainda assim, há quem queira aplaudir a miséria caótica que ocupa lugares cimeiros no âmago do povo angolano.
Um estudo realizado em 3 municípios de Luanda (Belas, Viana e Cacuaco), confirma haver forte insatisfação popular, com relação a governação de JLO.
I. OBJECTIVOS:
A)   OBJECTIVO GERAL:
Avaliar o impacto da mudança de governo sobre a melhoria da condição social do povo angolano.
II. METODOLOGIA:
a) Tipo de estudo:
O presente estudo foi do tipo observacional, descritivo, de corte transversal, com abordagem qualitativa e quantitativa.
b)   Local de estudo:
Foi realizado em 3 municípios de Luanda: Belas, Viana e Cacuaco.
c)  Universo e amostra
O universo foi composto por populares dos municípios acima citados. A amostra foi aleatória simples, implicando dizer que todos tiveram as mesmas oportunidades de participarem no estudo. O tamanho da amostra foi de 370 pessoas.
d)   Critério de exclusão:
Foram excluído no estudo indivíduos menos de 18 anos, indivíduos doentes, indivíduos com perturbação emocional ou psicomotora, indivíduos que não falam português, indivíduos pertencentes à organizações políticas.
III. RESULTADOS DA PESQUISA:
Quanto ao sector da saúde 65% afirmou que houve melhorias no sector de saúde, no que diz respeito ao sector da educação 99% afirmou haver degradação profunda do sistema de ensino e educação em Angola, com péssima qualidade, quanto ao saneamento básico 55% afirmou haver melhoria na recolha e tratamento do lixo no País, quanto ao custo da alimentação, podemos notar que 100% dos entrevistados afirmou ter piorado em excesso o preço da alimentação nos mercados, na praça e na zunga. Quanto ao acesso à medicamentos essenciais, a maioria dos entrevistados que corresponde à 87% afirmou serem os medicamentos inacessíveis e bastante caros, com hospitais sem medicamentos, sendo que os médicos dão apenas receituários, e os pacientes adquirem em mercados formais ou informais onde o preço bastante é bastante oneroso. No que toca ao acesso a divisas 100% dos entrevistados afirmou não ter acesso à divisas, em bancos, o único local onde há um ligeiro acesso à divisas é nas ruas através das quínguilas onde os preços são bastante onerosos, afirmaram os entrevistados. Quanto a qualidade de vida dos cidadãos 99,9% dos entrevistados, afirmou haver piora da qualidade de vida em Angola. No que toca a criminalidade, 88% afirmou haver aumentado a criminalidade em Luanda, e a maioria indicou como causa o índice do desemprego dos jovens. No que toca o acesso ao emprego 98% afirmou não haver acesso à emprego em Angola. Quanto ao custo de vida 93% afirmou haver agravamento do custo de vida em Angola. Quanto ao preço do vestuário 91% referiu ter agravado o custo do vestuário em botiques, no mercado do Quicolo, nas lojas e até mesmo na zunga. No que toca a intervenção da polícia em assuntos de criminalidade 52% referiu haver melhoria da intervenção da ordem pública. No âmbito da justiça 98% referiu não conhecer nenhum acto plausível da justiça, afirmando não usar aparelhos da justiça angolana desde longe. No âmbito da mudança de Governo 78% dos angolanos afirmaram estarem decepcionados com o novo governo, afirmando não estar a resolver os problemas sociais dos angolanos.
IV Conclusão:
Depois da realização do presente estudo podemos concluir que:
  • A maioria dos angolanos está satisfeita com as mudanças no sector da saúde.
  • A maioria dos angolanos referiu haver um sistema de ensino e educação cada vez mais pior que o passado.
  • A maioria referiu haver melhoria do saneamento básico do meio.
  • A maioria dos angolanos referiu haver agravamento do custo da alimentação.
  • A maioria dos angolano afirmou ser inacessível os medicamentos essenciais, e que os hospitais não dispõem de medicamentos para o uso popular, tendo que acorrer em farmácias e locais informais onde os preços são cada vez mais onerosos.
  • A maioria dos angolanos afirmou não haver acesso à divisas em Angola.
  • Quanto a qualidade de vida, a maioria afirmou haver um agravamento profundo da qualidade de vida do povo angolano.
  • A maioria afirmou haver aumento progressivo da criminalidade infanto – juvenil, tendo como causa fundamental o índice elevadíssimo do desemprego.
  • Quanto ao custo de vida a maioria afirmou haver um agravamento do custo de vida do povo angolano.
  • Quanto ao preço do vestuário, a maioria referiu ter agravado o preço do vestuário.
  • No que toca a intervenção da polícia a maioria referiu ter melhorado o processo de intervenção da polícia no âmbito do crime.
  • No âmbito da justiça, a maioria desconhece da acção da justiça.
  • No âmbito da mudança de governo a maioria afirmou estar decepcionada com a actual governação.
Podemos concluir que: existe uma clara decepção do povo angolano com relação ao impacto social da nova governação, ou seja, a nova governação não resultou na mudança da vida social do povo angolano, antes pelo contrário, resultou no agravamento progressivo da vida social do povo angolano.

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