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1.° De Agosto em risco de descer de divisão por dívidas

General Kopelipa acusado de desviar 750 milhões de dólares, dinheiro que seria utilizado para requalificação do Cazenga é Sambizanga

Fonte: Club-k.net
Abril 29, 2019

Lisboa – O antigo Chefe da Casa de Segurança do PR, general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa” , a semana passada, ouvido como declarante, na Direção Nacional Investigação e Ação Penal (DNIAP), da PGR, no seguimento de dois processos levantados contra a sua pessoa.

Segundo apurou o Club-K, o primeiro processo está relacionado a um terreno destinado a construção do novo complexo Hospitalar das Forças armadas angolanas. Até Janeiro do corrente ano, as obras estavam parada s tendo o Presidente João Lourenço intervindo - por via de um despacho - declarando a "necessidade urgente de garantir a continuidade das obras", de forma a "melhorar a assistência e acompanhamento médico aos doentes a nível do sistema de saúde pública".

O segundo processo, foi movido pela empresa de construção Jeosat Angola, cujo proprietário, Carlos Martins Rodrigues implica o general no apoderamento de 750 milhões de euros destinados ao projecto de requalificação das obras do Sambizanga e Cazenga.

Segundo a queixa do construtor, tratou-se de uma garantia soberana que o então Presidente José Eduardo dos Santos, autorizou em Agosto de 2010, - a favor da JEOSAT - para construção de habitação barata e rápida e requalificar as zonas urbana de Luanda. Os fundos ficaram alocados no extinto banco BESA (agora Banco Economico), detido pelos generais Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa” e Leopoldino Fragoso do Nascimento.

Os colaboradores do antigo Chefe de Estado, conforme a denuncia de Carlos Rodrigues terão se “apoderado” da garantia soberana dos 750 milhões de euros e fizeram levantamento deste fundos três vezes, o que preforma a 3,15 bilhões de dólares.

Rodrigues cita os generais “Kopelipa”, Fragoso do Nascimento “Dino” e José Filomeno dos Santos como figuras que “ficaram” com os fundos que seriam para a sua empresa, razão pela qual, os dois citados municípios de Luanda nunca foram objectos de qualificação.

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