O Ministério da Saúde de Angola aprovou a admissão de 5.085 novos profissionais, entre os quais 2.475 médicos, 1.310 enfermeiros, 800 técnicos de diagnóstico e terapeutas e 500 profissionais de apoio hospitalar, cujo concurso público arranca este mês.
De acordo com uma nota de imprensa a que a Lusa teve hoje acesso, a proposta de distribuição de profissionais a serem admitidos no âmbito do reforço do Orçamento Geral do Estado de 2018, foi discutida numa recente reunião orientada pela ministra da Saúde, Sílvia Lutukuta.
Segundo o documento do Ministério da Saúde, a província de Luanda vai absorver o maior número de profissionais a serem admitidos, um total de 1.047, entre médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e de apoio hospitalar, seguido da província da Huíla, com 489 profissionais.
A admissão de novos médicos, observa o Ministério da Saúde, "irá contribuir para regularização dos problemas da carreira e a elevação do rácio angolano de um médico para 4.000 habitantes".
"A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um médico para cada 1.000 habitantes o que obrigará a formação contínua de novos médicos", acrescenta o departamento ministerial.
Em janeiro, a ministra de Saúde, Sílvia Lutucuta, revelou que Angola conta com 6.400 médicos para uma população de cerca de 28 milhões de habitantes, número considerado insuficiente pela governante defendendo na ocasião, "maior aposta na formação de quadros".
"A quota de distribuição por província, que teve como parâmetros de atribuição o rácio populacional, a realidade social, bem como a rede sanitária de cada uma", esclarece a nota.
Deste modo, a província de Cabinda deve contar com 82 médicos, 36 enfermeiros, 22 técnicos de diagnósticos e terapeutas e 14 novos técnicos para o apoio hospitalar, Zaire com 52 médicos, 30 enfermeiros, 19 técnicos de diagnóstico e terapeuta e 12 outros para apoio hospitalar.
Já a província do Bengo deverá contar com 33 novos médicos, 19 enfermeiros, 12 técnicos de diagnóstico e terapeuta e 7 técnicos para apoio hospitalar, Benguela com 221 médicos, 111 enfermeiros, 68 técnicos de diagnóstico e terapeuta e 42 outros para apoio hospitalar.
Do total de 2.475 novos médicos, entre internos complementares e especialistas, a serem admitidos pelo país "ainda na primeira quinzena de março", a província do Bié deve contar com 149 médicos, a do Cunene com 87 médicos, o Huambo com 208, Cuando-Cubango com 106, o Cuanza Norte com 58, o Cuanza Sul com 173 e a Lunda Norte com 95 novos médicos.
Para a província da Lunda Sul deverão ser admitidos 67 médicos, em Malanje 86, no Moxico 86 médicos, Namibe 44 e no Uíge um total de 148.
Os 1.310 enfermeiros, 800 técnicos de diagnósticos e terapeutas e 500 profissionais de apoio hospitalar a serem admitidos neste processo, refere o documento, serão distribuídos nas 18 províncias de Angola.
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