Endiama não paga salários há 14 meses

Um grupo de trabalhadores da Sociedade Mineira de Luminas, diamantífera que opera no município do Cuango, província da Lunda-Norte, decidiu paralisar os trabalhos desde o dia 14 de Fevereiro, em protesto contra os 14 meses que estão sem salários – soube o Correio Angolense de Victorino Mandefo, secretário da comissão sindical.
 
Em causa está também a falta de pagamento pela Luminas, empresa que integra o Grupo Endiama, dos subsídios de férias, seguro de saúde, assistência médica, transporte, além de que os trabalhadores estão geralmente sujeitos a tratamento vexatório e discriminatório.
 
Segundo Victorino Mandefo, desde a paralisação da actividade laboral há duas semanas, assiste-se de tudo na Luminas: perseguições e exonerações de funcionários que aderiram à greve.
 
Apesar de recentemente ter havido um encontro com a direcção da Endiama, com a finalidade de abordar a questão da paralisação laboral, os trabalhadores da Luminas dizem que vão continuar em greve enquanto não for exonerado o actual director da empresa, André Moisés, considerado o responsável pela situação actual que afecta mais de 200 trabalhadores.
 
 
Por telefone, este jornal tentou, sem êxito, ouvir a versão de alguém da direcção da Luminas, empresa do grupo Endiama virada para a prospecção, exploração e comercialização de diamantes.

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