Em causa está também a falta de pagamento pela Luminas, empresa que
integra o Grupo Endiama, dos subsídios de férias, seguro de saúde,
assistência médica, transporte, além de que os trabalhadores estão
geralmente sujeitos a tratamento vexatório e discriminatório.
Segundo Victorino Mandefo, desde a paralisação da actividade
laboral há duas semanas, assiste-se de tudo na Luminas: perseguições e
exonerações de funcionários que aderiram à greve.
Apesar de recentemente ter havido um encontro com a direcção da
Endiama, com a finalidade de abordar a questão da paralisação laboral,
os trabalhadores da Luminas dizem que vão continuar em greve enquanto
não for exonerado o actual director da empresa, André Moisés,
considerado o responsável pela situação actual que afecta mais de 200
trabalhadores.
Por telefone, este jornal tentou, sem êxito, ouvir a versão de
alguém da direcção da Luminas, empresa do grupo Endiama virada para a
prospecção, exploração e comercialização de diamantes.
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