Caso BNI: Empresária Celeste de Brito detida por burla e falsificação de documentos

Na sequência dos mandados de detenção ordenados pelo Ministério Público, no âmbito do processo crime n°.41/18-04, que corre trâmites no SIC, foram detidos no Hotel Epic Sana, em Luanda, os cidadãos estrangeiros RAVEEROJ RITHCHOTEANAN, de 50 anos de idade; PRACHA KANYAPRASIT, de 35 anos, ambos de nacionalidade Tailandesa; ISAAC MILLION, Eritreu, de 27 anos e os nacionais CHRISTIAN ÂLBANO DE LEMOS, 49 anos, 1° Subchefe da Polícia Nacional, colocado no Departamento de Intercâmbio e Cooperação e CELESTE MARCELINO DE BRITO ANTÓNIO(na foto), sócia da empresa "Celeste de Brito, Lda", todos indiciados na prática dos crimes de Falsificação de Documentos, Burla por Defraudação e Associação de Malfeitores, puníveis  pelos artigos 216°; 451° e 421 n°.5 e 263°, todos do Código Penal. 
 
Segundo Ainda a Polícia Nacional, no âmbito do mesmo processo, foram igualmente detidos os cidadãos MISS MONTHITA PRIBWAI, esposa do primeiro identificado, de 28 anos e THERRA SUAPENG, de 29 anos, Tailandeses, igualmente vinculados ao projecto fraudulento, devendo ser presentes ao Magistrado do Ministério Público nesta segunda-feira.
 
 
Celeste de Brito – Quem é?
 
Actualmente com 43 anos, é uma empresária com negócios em diversos sectores, desde a agricultura à indústria e prestação de serviços à construção, sendo PCA de cinco empresas, incluindo uma com representação nos Estados Unidos.
 
Em 2017 criou o Netrabank, que no entanto, viu o BNA mandar encerrar a instituição poucos dias após a sua apresentação. Em causa a utilização da palavra bank, reservada apenas a entidades habilitadas pelo Banco Nacional de Angola como instituições financeiras. O regulador definia na altura, como capital mínimo para os bancos, 25 milhões USD, cerca de duas mil vezes mais do que os 12 mil USD de capital social do Natrabank.
 

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