A empresaria Tchizé dos Santos negou que alguma vez recebeu fundos provenientes do Estado. A deputada reagia nas redes sociais, a provocação de um internauta que lhe solicitou um esclarecimento respeitante a verba de 30 milhões de dólares que as suas empresas “WestSide” e Semba Comunicação recebem anualmente pela produção dos programas do canal2 da TPA.
Fonte: Club-k.net
Filha do ex-Presidente em contradição consigo própria
“Clara que estas informações são falsas. Não só, não recebi isto por ano, como não tenho sequer esta soma de dinheiro todo na conta pessoal. Pensam que todos os filhos de JES tem centenas de milhões? Pois tem estado a ser enganados por gente de má-fé. Eu não. Em Angola irmã não herda, os herdeiros são os filhos”, rematou a filha do ex-Presidente.
Segundo a mesma “a verdade é como azeite. Um dia todos saberão quem eu de facto sou e que sentimentos nutro pela humanidade. Espero que neste dia ainda haja tempo de me pedirem desculpas pelas injustiças que cometem julgando-me como alguém desonesta, gananciosa e sem amor ao próximo. Deixemos o tempo operar. Ele é o melhor mestre”.
O comentarista Pedro Malembe, acha que “a deputada Tchizé dos Santos esta a contradizer-se quando que ha semanas atrás ela própria assumiu que as suas empresas geriam o canal2 e sobretudo agradeceu o ex-ministro Manuel Rabelais e o ex-PCA da TPA, Fernando Cunha por terem lhe dado este negocio, e agora aparece a dizer que não recebeu fundos públicos da TPA.”
“Então produziu trabalhos para TPA de borla, e como justifica o comunicado que ha três anos o seu irmão fez na na televisão em nome da Semba Comunicação lamentando que a TPA estava a atrasar com pagamentos a sua empresa”, questionou Malembe, que por outro lado desafiou a filha do ex-presidente a explicar como conseguiu 20 milhões de dólares americanos para abrir o seu banco Prestigio em Luanda”.
Esta semana uma reportagem da imprensa portuguesa fez lembrar que “Através da Semba, Tchizé sempre beneficiou de uma série de contratos públicos, através de campanhas de marketing e, sobretudo, da gestão da Televisão Pública de Angola (TPA).”
O Maka Angola, citado pela referida reportagem, estima que esses contratos, só em 2016, renderam cerca de 87 milhões de euros (USD 100 milhões) à empresa de Tchizé e do irmão.
Para além disso, a sua diamantífera Di Oro recebeu no passado uma licença de prospeção inserida num consórcio, dada por decreto presidencial. A multinacional brasileira Odebrecht também fazia parte desse consórcio, de acordo com o site do jornalista Rafael Marques, Maka Angola.
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