VISÃO ECONÓMICA DO DR. SAVIMBI



O Dr. Savimbi teve um projecto económico para Angola em particular e para a África em, baseada na estruturação da economia e na independência com relação ao centro (o ocidente colonial), que detinha o poder político e económico sobre a mãe África, dilacerada pela extrema pobreza, cuja a mesma dependência ao centro é o pomo do subdesenvolvimento do nosso país e não só. 


Para o Dr. Savimbi,  era necessário que os três sectores principais da economia funcionacem em pleno, o sector primário (agricultura, pecuária, exploração de recursos naturais, pesca, etc), o sector secundário (Indústria), sector terciário (comércio e serviços). É o ABC da economia de qualquer país que se quer desenvolvido.



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Nos meados dos anos 80, Jonas Savimbi apelou a necessidade da auto-suficiência, porque a ajuda externa não era permanente. Para tal, organizou meios e criou os CP ( centros de produção), com dezenas de tratores e material de canalização, para impulsionar a prática agrícola. Foram colhidas toneladas e toneladas de milho, feijão e muito mais. Esta função dinamizadora fez com que iniciativas individuais se multiplicassem. Hoje os africanos individam-se para importarem arroz, feijão e muito mais.O governo angolano devia seguir esse exemplo. 


Sobre a indústria, Jonas Savimbi defendia a indústria transformadora para mitigar a importação e para animar e promover a exportação. Não devemos importar tudo mas sim aquilo que não produzimos e que implica tecnologia avançada. Devemos exportar o excedente do consumo interno, e termos vantagens na balança comercial com alguns países. O governo angolano devia acatar essa ideia.


Sobre o comércio e serviços, Angola precisa de investimentos de nacionais e de estrangeiros. Para os nacionais iniciando em pequenos estabelecimentos, médios e posteriormente grandes estabelecimentos. Não devemos permitir que o estrangeiro venha praticar pequenos negócios: cantinas, venda ambulante, venda de água, areia. O estrangeiro tem que vir com grandes projectos que possam promover o nível de empregabilidade e deixar os pequenos negócios para os nacionais. Não é proteccionismo mas sim dar mais oportunidades aos nacionais. O governo angolano devia acatar essa ideia. 


Demetrio Kokelu Tulumba




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