General Pedro Sebastião está contra mão no combate à corrupção: Os negócios do nosso ministro



Logo no princípo da governação de João Lourenço, o nome do general Pedro Sebastião apareceu ligado ao primeiro grande esquema de corrupção da «nova era», na suposta companhia de aviação «Air Connection Express», que pela repercussão negativa a nível internacional, acabou por ser abolida por João Lourenço.



Já na qualidade de coordenador da Comissão Multissectorial de Prevenção e Combate à Covid-19, levantaram-se suspeitas de aproveitamento com a facturação ilícita com testes da Covid-19, sobretudo quando, no mês de Julho. referiu que o Governo estava a gastar 50.000 kwanzas por dia com cada cidadão em quarentena, acrescentando que já tinham cumprido  quarentena institucional cerca de 6.000 angolanos.




Os negócios com comissão interministerial de combate ao Covid 19



Ainda em relação à pandemia, houve o que se chamaou de «tentativa de golpe», ao Chefe de Estado, envolvendo também o ministro da Construção e outros, do «condomínio» inacabado, onde se pretendia instalar o centro de tratamento da pandemia da Covid-19, pela alegada quantia de 25 milhões de dólares.



Depois do Presidente da República ter assinado o decreto de compra das casas, surgiram várias denúncias de sobrevalorização do complexo.


No gabinete  de João Lourenço terá chegado informações segundo as quais, o  proprietário do complexo habitacional, era a cidadão Etíope com nacionalidade norte-americana e angolana, ex esposa de Pedro Sebastião, com quem tem um filho. Ambos são sócios em vários negócios, desde o tempo que Pedro Sebastião era governador da província do Zaire.



Fontes do Lil Pasta News, dizem que o general Pedro Sebastião detinham o monopólio da logística da aérea interprovincial, que estava a cargo da Mavewa Táxi Aéreo, uma empresa detida por Pedro Sebastião.


Apercebendo-se destas manobras, o Chefe de Estado terá orientado a suspensão do contrato com a Mavewa Táxi Aéreo, e orientou que fossem os aviões da Força Aérea Nacional a procederam ao transporte de toda logística do COVID19 de Luanda para às 17 províncias.



Os negócios na província do Zaire 


A Escom tinha, sem dúvida, a habilidade e o poder de comandar generais nos negócios da corrupção e do branqueamento de capitais. Ministros e outras figuras de proa aguardavam na fila pela sua vez. A família presidencial Dos Santos e os seus colaboradores mais próximos tinham ali um aliado reputado no mundo das finanças internacionais, por um lado, e uma excelente lavandaria, por outro.



Um caso paradigmático de profunda infiltração nas estruturas do poder em Angola foi o Grupo Espírito Santo. Através da sua subsidiária em Angola, a Escom, teve  parcerias com o governador do Zaire na época, o general Pedro Sebastião, para beneficiar do projecto bilionário de gás liquefeito natural (LNG-Angola). O general detém  52.5 por cento da quota em cada uma das empresas criadas em parceria com a Escom, nomeadamente a Soyo Investimentos, a Imozaire e a Turisoyo. Estas empresas foram criadas para intervir nos sectores da construção, do urbanismo, da assistência técnica e do imobiliário. No Zaire, a Escom mantém, há já muitos anos, um contrato de exclusividade com o governo provincial para a gestão, a manutenção e o abastecimento do sector de saúde. A Escom tem ainda uma participação na empresa pesqueira Starfish, juntamente com o general Armando da Cruz Neto, entre outros influentes generais. A teia de interesses comerciais com a elite, por parte desse grupo,estende-se à aviação, à comunicação social e à banca. O grupo tem ainda uma parceria com o Grupo Gema para uma fábrica de cimento, a Palanca Cimentos, na província do Kwanza-Sul.




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